A presidente da FEHOSC, Ir. Neusa L. Luiz, e o assessor jurídico das entidades AHESC-FEHOSC e também coordenador do Grupo de Trabalho da Política Hospitalar Catarinense (GT-PHC), Dr. Paulo Henrique Góes, representando o presidente da AHESC, participaram nesta quarta-feira, 16 de março, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), do relançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Catarinense. A Frente Parlamentar é uma iniciativa do deputado José Milton Scheffer (PP), em atendimento aos pedidos das entidades AHESC-FEHOSC em 2012, e tem como propósito buscar soluções para os problemas da Saúde pública do Estado. O deputado e atual presidente da Frente, José Milton Scheffer conduziu a cerimônia.
O ato também contou com a presença do secretário executivo da AHESC-FEHOSC, Leonardo Augusto Fretta, da superintendente de Planejamento em Saúde, Carmem Regina Delziovo representando o Secretário da Saúde, do Gerente de Articulação das Redes de Atenção à Saúde, Marcus Aurélio Guckert, e dos deputados Silvio Dreveck (PP) presidente da ALESC, Dirce Heiderscheidt (PMDB), Ismael dos Santos (PSD), Ricardo Alba (PSL), Moacir Sopelsa (MDB), Sargento Lima (PSL), Milton Hobus (PSD), Celso Zuchi (PT), Nilson Berlanda (PL) e Ismael dos Santos (PSD).
Na abertura do evento, o deputado José Milton enalteceu o trabalho das entidades AHESC-FEHOSC, e o diálogo existente entre os poderes e os hospitais filantrópicos, que hoje atendem cerca de 80% da população, portanto são essenciais e merecem especial atenção. O mesmo destacou o baixo custo desses hospitais para o Estado e a alta qualidade dos atendimentos.
No decorrer da reunião, cada deputado presente fez o uso da palavra para falar sobre Saúde, onde todos destacaram a importância de priorizar o setor e de se criar Políticas Públicas para beneficiar os hospitais filantrópicos.
A superintendente de Planejamento em Saúde, Carmem Regina Delziovo, que representou o Secretário da Saúde, fez uma apresentação detalhada sobre a nova Política Hospitalar construída e revisada pela SES, em parceria com as entidades hospitalares AHESC-FEHOSC. Hoje, a PHC abrange 173 hospitais em Santa Catarina, possuindo um teto de 650 milhões de reais, tendo como critério de remuneração, o desempenho e o porte.
A presidente da FEHOSC, Ir. Neusa L. Luiz discursou sobre o Grupo de Trabalho criado pelas entidades para discutir a PHC, realizando mais de 50 reuniões técnicas e em conjunto com o Secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, e sua equipe técnica. “A política não está 100%, mas essa é uma discussão contínua, pois o processo é constante e as demandas cada vez maiores e mais complexas”, enaltece. A presidente citou a inclusão de 34 hospitais de pequeno porte que possuem suma importância para cada região, portanto devem ser fortalecidos e assim poderem atender as demandas e dessobrecarregar os hospitais regionais de alta complexidade, para que os mesmos possam realmente cumprir o seu papel”, complementa. A presidente finalizou sua fala destacando a preocupação com as Cirurgias Eletivas, pois muitas demandas da fila se tornaram urgência e emergência para os hospitais, o que está dificultando o andamento da fila, assim como a preocupação com possível penalidade pelo não cumprimento das Cirurgias Eletivas pelo hospital, sendo que muitas unidades ainda estão em processo de habilitação de leitos.
O assessor jurídico das entidades AHESC-FEHOSC, Paulo Henrique Góes, que também representou o presidente da Associação, enfatizou a atenção dada pela ALESC através da Frente e destacou os esforços das entidades na criação e ajuste da PHC. “As entidades reconhecem o avanço na política e os esforços estão cada vez mais sincronizados nesse diálogo. Essa construção da frente está trazendo bons frutos e a PHC é um deles. Sobre o Grupo de trabalho liderado por Góes, o assessor falou sobre o importante trabalho desenvolvido “foram realizadas dezenas de reuniões semanais, segregando cada tema, portes hospitalares, ouvindo os hospitais, compreendendo cada nível de dificuldade, inclusive dos que não estavam incluídos na política antiga”, esclarece. Dr Paulo finalizou sua fala enfatizando que algumas questões ainda devem ser discutidas com a SES, dando exemplo a Saúde Mental, a Matriz de Desempenho e as Cirurgias Eletivas.