Na manhã de hoje, as entidades AHESC-FEHOSC participaram da reunião da Comissão de Saúde e pediram atenção dos membros da ALESC para a situação da Política Hospitalar Catarinense.
A preocupação da presidente da FEHOSC, Irmã Neusa Lúcio Luís, e do presidente da AHESC, Mauricio José Souto-Maior, trazem à discussão a realidade vivida pelas unidades hospitalares por conta dos recursos dirigidos às instituições prestadoras de serviço ao SUS para garantir a continuidade do trabalho, principalmente no que diz respeito à PHC e à defasagem da tabela SUS, que impactam diretamente na realização de procedimentos em todo o Estado.
Por conta disso, as entidades acreditam que é fundamental manter ou ampliar o aporte de R$ 600 milhões orçado no ano passado para a Política Hospitalar Catarinense. “Os hospitais viram suas crises financeiras agravadas principalmente durante a pandemia e os reflexos são sentidos até hoje, tornando este valor fundamental para a manutenção do serviço. Os atendimentos aumentam a cada dia, e o programação financeira para este suporte também precisa avançar”, disse o presidente da AHESC, Maurício José Souto-Maior.
A presidente da FEHOSC, Irmã Neusa Lúcio Luís, destacou a importância de um olhar atento às unidades prestadoras de serviço, pois elas são responsáveis por pelo menos 70% dos atendimentos de saúde realizados em Santa Catarina: “nós temos uma radiografia completa da situação dos hospitais e acompanhamos continuamente suas ações para contornar os problemas e promover a qualificação do serviço. Há muitos avanços, mas também muitos desafios”, disse a Irmã Neusa.
Durante a reunião, o presidente da Comissão de Saúde, deputado Neodi Saretta, relembrou o protagonismo das entidades AHESC-FEHOSC e se colocou à disposição para auxiliar, junto ao Governo do Estado, na reestruturação da Política Hospitalar Catarinense.
Participaram da sessão, também, o diretor-executivo da AHESC-FEHOSC, Alciomar Marin, e o assessor jurídico das instituições, Paulo Henrique de Assis Góes.