O presidente da Ahesc, Altamiro Bittencourt e a presidente da Fehosc, Ir. Neusa Lucio Luiz estiveram reunidos com membros das diretorias na tarde desta quinta-feira (20), para debater questões políticas e administrativas que envolvem o setor hospitalar. Entre os assuntos tratados estão, a reunião realizada com o Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina, o estudo de leitos de UTI Covid-19, o GT-PHC, a Comissão de Saúde Suplementar e a reunião com o secretário da Saúde na Alesc.
A abertura da reunião contou a apresentação de um breve resumo do encontro no Conselho Regional de Medicina de SC, realizado no dia 3 de maio, onde as entidades apresentaram suas críticas com relação às severas exigências impostas pelo Conselho para a emissão do Certificado de Regularidade. Sendo que a maior dificuldade encontrada pelos pequenos hospitais de porta aberta é a obrigação da disponibilização de anestesista e obstetra 24h. Em resposta, o Cremesc informou que é regido pelo Conselho Federal de Medicina, e que também é cobrado pela SES para exigir o Certificado. Sendo assim, fica impedido de afrouxar as normas e retirar a obrigatoriedade do documento.
Em busca de levantar as reais demandas de cada hospital com relação ao Cremesc, a Associação enviou um questionário aos hospitais que deverá ser respondido pelos diretores e enviado à Ahesc até o dia 25/05 (terça-feira), assim como também devem preencher as planilhas de leitos de UTI para Covid-19, que foram enviadas aos gestores com prazo final de resposta até o dia 31 de maio (segunda-feira).
Outro assunto em destaque foi a reunião com o secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, na Assembleia Legislativa do Estado de SC, onde as entidades relataram a preocupação do secretário com uma possível terceira onda da Covid-19 e com o retorno das cirurgias eletivas. A ideia inicial da SES é fazer com que os gestores hospitalares assinem um termo de compromisso para realização das cirurgias, se estes entenderem que a sua unidade está apta a realizá-las. Ou seja, transferindo a responsabilidade aos diretores dos hospitais. Uma questão que se depara com a necessidade de revisão da Política Hospitalar.
A pauta também tratou da migração da Tabela de Procedimentos Médicos com a Unimed para a LPM, onde os diretores irão, num debate mais amplo, buscar uma solução para que operadora e colaboradores não sejam prejudicados.
Por fim, citaram a viagem a Brasília, onde representantes das entidades Ahesc-Fehosc, junto a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) terão uma audiência com o presidente Jair Bolsonaro, para requerer a destinação urgente de recursos complementares de custeio de ações e serviços de saúde para o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da COVID-19, que serão destinados às instituições hospitalares sem fins lucrativos do país.