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Famílias de SC estão entre as que mais autorizam doações de órgãos no país, segundo a SES

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ontem dados relativos à autorização de doação de órgãos. Em 2022, segundo a SES, Santa Catarina registrou a menor taxa de não autorização para doação de órgãos do Brasil.

Segundo o levantamento, feito com base em informações da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), de um total de 728 potenciais doadores notificados no ano passado, apenas 141 famílias recusaram a doação. O número corresponde a uma taxa de negativa de 28%. Apenas o estado do Paraná alcançou o mesmo resultado. No país, a taxa de negativa familiar foi de 47%, a mais alta dos últimos dez anos.

Outra informação importante divulgada pela SES é a de que Santa Catarina apresentou o melhor resultado de doadores efetivos, com 44,8 por milhão de população (pmp), indicador universalmente utilizado para avaliar e comparar resultados entre os estados. Na sequência vem Paraná (40,6 pmp), Ceará (26,7 pmp), São Paulo (20,9 pmp) e Rio de Janeiro (20,0 pmp). A taxa de doadores efetivos nacional foi de 16,5 pmp.

Para os presidentes da AHESC, Maurício Souto-Maior, e da FEHOSC, irmã Neusa Luiz, os avanços se dão pela parceria entre os hospitais do Estado: “é um trabalho realizado a muitas mãos, com envolvimento das equipes dos hospitais de todo o território catarinense, que possui profissionais qualificados para acolher estas famílias que passam por um momento doloroso, precisam de apoio e, principalmente, informação para tomar esta decisão tão bonita, que ajuda imensamente outros pacientes e famílias”, disse o presidente da AHESC.

A presidente da FEHOSC reitera, afirmando que “este caminho, da doação de órgãos, é fundamental porque faz parte do processo de cura de pacientes que necessitam daquele órgão para viver, é um ato de amor e de solidariedade que eterniza a memória daqueles que partiram”.

Ainda sobre o levantamento, a SES informa que, em dezembro de 2022, Santa Catarina possuía uma fila de espera por transplante de 1.062 pacientes ativos. No Brasil, no mesmo período, havia 53.989 pacientes na lista de espera por um transplante de órgão.

Foto: SES/Divulgação

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