FEHOSC e AHESC são homenageadas em Sessão Especial na ALESC

A Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC), representada pela presidente, Ir. Neusa L. Luiz, e a Associação dos Hospitais do Estado de Santa Catarina (AHESC), representada pelo diretor, Fábio Lunkes e pelo secretário executivo, Leonardo Fretta, foram homenageadas na Sessão Especial dedicada aos Hospitais Filantrópicos, na noite desta quinta-feira, 2 de dezembro, na Assembleia Legislativa. 

A Sessão homenageou as unidades Filantrópicas  que prestam mais de 70% dos atendimentos do SUS em Santa Catarina. A programação foi uma iniciativa da deputada Paulinha e aconteceu no plenário Deputado Osni Régis, onde a presidente da FEHOSC, Irmã  Neusa L. Luiz ocupou a mesa de autoridades ao lado de representantes de outras entidades hospitalares homenageadas. 

Em seu discurso, a presidente da FEHOSC agradeceu a homenagem, expôs a situação dos hospitais filantrópicos e ressaltou que as entidades não medem esforços para auxiliar os hospitais a manterem os atendimentos à população. Ir. Neusa compartilhou a homenagem com a AHESC,  enaltecendo o trabalho conjunto realizado em prol dos hospitais que sofreram na pandemia, a angústia de tentar atender todos que necessitavam de cuidado e atenção.

Ir. Neusa destacou o trabalho das entidades AHESC-FEHOSC em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES),  que reavaliou a Política Hospitalar Catarinense (PHC), resultando na inclusão de 34 hospitais de pequeno porte que estavam fora da PHC. “Não importa o tamanho do hospital,  cada um tem dado o seu melhor, com esforços sobrenaturais para poder dar uma boa resposta à população”, enaltece. Segundo a presidente,  os hospotais de pequeno porte têm dado suporte aos maiores, permitindo com que estes prestem atendimentos especializados. 

A presidente citou uma questão que tem afligido os diretores hospitalares, que se trata do Projeto de Lei que está tramitando na Câmara dos Deputados para a aprovação do piso salarial da enfermagem.

“Sabemos da importância desses profissionais, porém a nossa angústia não é em relação a enfermagem, mas ao financeiro, pois os hospitais estão estrangulados e não sabemos aonde buscar mais recursos,” destaca. Segundo a presidente, a Pandemia acarretou no aumento significativo dos custos “As contas não fecham e os hospitais não irão aguentar tamanha pressão”, complementa. 


A Irmã relatou que os enfermeiros estão sendo jogados contra as entidades e contra os diretores hospitalares.  “Não queremos desavenças, e sim trabalhar na busca por soluções, pois as decisões atuais não estão sendo fundamentadas tecnicamente, mas com base em princípios políticos”, relata.  


A presidente  fez um apelo à  Casa Legislativa, para que se tenha uma análise técnica nas tomadas de decisão, e que, em conjunto, assim como foi com a Política Hospitalar Catarinense, haja diálogo na busca por soluções.  
Em sua fala, a presidente da Sessão, deputada Paulinha concorda com a Ir. Neusa de que, quando as disputas políticas tomam conta das decisões que deveriam ser técnicas, um grande problema passa a existir. “Se não fosse a filantropia para atender os necessitados, restando apenas 21 hospitais públicos,  teríamos sofrido um massacre”, enaltece.


A parlamentar afirma que, Santa Catarina tem  condições para avançar,  mas não avança e os hospitais continuam a sobreviver entre a cruz e a espada, sem saber muitas vezes como vencer o mês. Paulinha também cita que a PHC evoluiu,  mas não é o suficiente, e que o Estado precisa avançar nessa discussão. Ao finalizar sua fala, a deputada parabenizou a filantropia e se colocou a disposição para lutar por melhorias. “Parabéns pelo ato de coragem! Vocês estão sendo homenageados por salvarem milhares de vidas, diariamente”, finaliza.

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